Pesa o Decreto Pesa o decreto atroz do fim certeiro. Pesa a sentença igual do juiz ignoto Em cada cerviz néscia. É entrudo e riem. Felizes, porque neles pensa e sente A vida, que não eles! Se a ciência é vida, sábio é só o néscio. Quão pouca diferença a mente interna Do homem da dos brutos! Sus! Deixai Brincar os moribundos! De rosas, inda que de falsas teçam Capelas veras. Breve e vão é o tempo Que lhes é dado, e por misericórdia Breve nem vão sentido. |